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O agronegócio é a locomotiva da economia nacional. E se depender da nova ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, o setor irá se desenvolver ainda mais nesses próximos quatro anos. A aposta de Cristina é ampliar a desburocratização dos processos agropecuários, apostando na fiscalização para beneficiar empresários e o meio ambiente. Outro foco dessa equipe do Mapa será a prospecção de novos parceiros comerciais para o Brasil, agregando maior valor aos produtos e colocar o país ainda mais em destaque no mercado internacional. Em entrevista à Revista Sindiavipar, a ministra contou mais sobre objetivos e desafios esperados para sua gestão.
Quais são os principais objetivos de sua gestão à frente do Mapa?
Tenho como uma das minhas metas implantar o autocontrole. O que é de responsabilidade do empresário, caberá a ele. A nós cabe normatizar e desburocratizar, usar bases científicas, fiscalizar. E trabalhar sempre com transparência de olho no mercado consumidor, nas oportunidades do mercado doméstico e externo para crescer ainda mais, com responsabilidade. Vamos aproveitar nossas qualidades que nos diferenciam, como o cuidado com o meio ambiente, a preservação ambiental, fatores que nos diferenciam e favorecem.
A avicultura sofreu alguns percalços no ano de 2018, mas conseguiu se recuperar no segundo semestre. Sua expectativa é de retomada no crescimento para 2019?
A expectativa em relação ao desempenho da economia como um todo é positiva para este ano (1,4 de crescimento no Produto Interno Bruto). E o agronegócio, que inclui a avicultura, com sua enorme participação – o país lidera a exportação nesse segmento – também tende a ser crescente. A expansão da produção tem ocorrido graças à competência e ao intenso trabalho dos produtores, pequenos e grandes.
O importante é continuarmos a produzir cada vez com maior qualidade e buscar novos mercados e oportunidades, além de assegurar o que já foi conquistado. Os produtores podem contar com o Mapa naquilo que nos cabe, desburocratizando ações e defendendo o produto brasileiro junto a parceiros e potenciais parceiros internacionais.
O agronegócio brasileiro é referência mundial. Como o Mapa vai trabalhar para manter esse status e prospectar novos parceiros comerciais nos próximos anos?
Vamos trabalhar na ampliação de acordos bilaterais, das frentes de negociações sanitárias e fitossanitárias necessárias à abertura de mercados importadores para os produtos agrícolas brasileiros. É importante lembrar que deve fazer parte da estratégia a inclusão de novos produtos na pauta exportadora a fim de agregar valor à cadeia produtiva. Essa iniciativa, geralmente, tem como resposta a ampliação dos destinos comerciais.
As oportunidades existentes em todos os continentes terão especial atenção. Em relação a países com os quais não temos instrumentos comerciais vigentes, iremos buscar a superação de obstáculos que impedem o aumento do comércio.
Vamos ocupar maior espaço no mercado mundial de alimentos. De acordo com a FAO, a demanda aumentará em cerca de 60% até 2050 no mundo todo. Seremos protagonistas no suprimento dessa demanda.
A defesa sanitária é pequena para o tamanho do mercado brasileiro. Nós temos que, cada vez mais, tecnificá-la, criar mecanismos com inovação tecnológica para fazer os controles. Avicultura A atividade é muito bem estruturada no país e continuará a ser um dos segmentos mais importantes do agro brasileiro.
Sementes de qualidade e tratamento do solo são fundamentais especialmente em determinadas regiões do país. O controle de pragas também deve ser permanente, onde ocorrem altas médias de umidade e temperatura, além de cultivos extensivos.
O Sindiavipar foi fundado em 19 de novembro de 1992, e representa abatedouros e incubatórios de produtos avícolas paranaenses.
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