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Por Adapar
Dentro da intensificação do monitoramento da gripe aviária no Litoral Paranaense, a Adapar adotou uma tecnologia avançada para fortalecer a vigilância sanitária na região. Como parte dessa iniciativa, drones estão sendo utilizados para fiscalizar propriedades rurais com aves de subsistência, especialmente em áreas de difícil acesso, visando prevenir a entrada e disseminação da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
O uso de drones nas fiscalizações no Litoral contou com a colaboração de Luiz Renato Barbosa, chefe da Divisão de Conservação de Solos do Departamento de Sanidade Vegetal (DESV). A tecnologia já é empregada pelo setor em ações de fiscalização e prevenção aos danos no solo agrícola. Outras divisões e escritórios regionais da Adapar também têm adotado a prática para otimizar as operações da defesa agropecuária no estado.
Essa ação também faz parte do planejamento estratégico feito pelo Departamento de Saúde Animal (DESA) e da Divisão de Sanidade Avícola, que busca aprimorar a vigilância baseada em risco e inovar nos processos de controle sanitário. Esse planejamento faz parte do plano setorial da divisão, que integra o novo Plano Estratégico da Adapar 2024-2027. O plano configura um processo administrativo para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela organização, visando otimizar o grau de interação com fatores externos e atuando de forma inovadora e diferenciada.
EFICIÊNCIA – Elio Ricardo Creddo, chefe do Escritório Regional de Paranaguá da Adapar, destaca que as ações de prevenção a gripe aviária no Litoral tiveram um avanço com a utilização destas tecnologias. “O litoral do Paraná é composto por áreas de planícies e pela Serra do Mar, e o uso de drones possibilitou um acesso mais rápido e eficiente às propriedades rurais” diz.
A tecnologia torna a fiscalização mais eficiente, otimizando o tempo e ampliando a cobertura na região. Com o uso de drones, áreas de difícil acesso recebem um monitoramento mais detalhado e preciso. “A utilização de novas tecnologias é fundamental para aprimorar a fiscalização e a vigilância, tornando as ações mais eficazes na mitigação de risco contra a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade” ressalta Pauline Sperka de Souza, chefe da Divisão de Sanidade Avícola da agência.
OPERAÇÃO – A adoção desta tecnologia adiciona as ações iniciadas ao final de março, quando as equipes da Adapar reforçaram os cuidados para evitar gripe aviária no litoral. Essa operação tem o objetivo de reforçar o trabalho de biosseguridade com vistas a evitar surto de gripe aviária. A intensificação da vigilância é decorrente de vários surtos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) observados em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos.
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, com potencial para causar grandes prejuízos econômicos e impactos na saúde pública. A prevenção e o controle eficazes são essenciais para proteger a avicultura, uma das principais atividades econômicas do Paraná. Dados das Estatísticas da Produção Pecuária de 2024 do IBGE, apontam que o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos no ano passado, sendo responsável por 34,2% da produção nacional. Em relação à produção de carne, saíram do Paraná 4,756 milhões de toneladas.
O Sindiavipar foi fundado em 19 de novembro de 1992, e representa abatedouros e incubatórios de produtos avícolas paranaenses.
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